quarta-feira, 9 de janeiro de 2019

Projeto Brinquedoteca na Escola: espaço social do brincar

    Com o propósito de facilitar a democratização do acesso a brinquedos, de maneira lúdica e com compromisso pedagógico, nasceu a proposta “Brinquedoteca na Escola: Espaço Social do Brincar”, que busca equipar um espaço dentro da escola, para que seus educandos possam usufruir de brincadeiras, brinquedos e outros recursos lúdicos com o objetivo de socializar e construir saberes comungados com os conteúdos programáticos escolares, criando pontes por meio de temas transversais da educação, para tanto, anseia-se num primeiro momento a construção do significado de brinquedoteca por parte dos envolvidos para então posteriormente a criação do espaço físico, construção de jogos, e aplicação das atividades com as crianças atendidas público alvo da escola.


    Sabendo que a brinquedoteca “[...] é um espaço que se caracteriza por possuir um conjunto de brinquedos e brincadeiras, oferecendo um ambiente agradável, alegre e colorido, onde mais importante que os brinquedos é a ludicidade que eles proporcionam” (AZEVEDO apud. CUNHA, p.48, 1998). Sentimos a necessidade de criar um espaço que proporcione não só o livre brincar, mas propicie momentos de interação social e estimulo do cognoscente por meio de jogos e brincadeiras. Com o [...] objetivo desenvolver imaginação, a criação e a expressão, incentivar a brincadeira do faz-de-conta, a dramatização, a construção do pensamento, a solução de problemas, a socialização, a vontade de inventar, colocando ao alcance da criança uma variedade de atividades que, além de possibilitar a ludicidade individual e coletiva, permite que ela construa a sua própria percepção do mundo. (AZEVEDO, p.48-49, 1998).

     A necessidade de resgatar o brincar como elemento essencial para o desenvolvimento integral da criança, criatividade, aprendizagem, socialização, em todos os ambientes e circunstâncias de vida: no lar, na escola, na comunidade (AZEVEDO, 1998), vem ao encontro do que esse projeto quer proporcionar, pensamos em criar não meramente uma, ou duas estrofes, mas vários poemas brincantes, onde todos os envolvidos possam desfrutar dos jogos assim como os poetas divertem-se com suas rimas.


segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Oficina de Contação de Histórias: Incentivo à Leitura


Com o intuito de instigar o desenvolvimento da cultura letrada dos educandos do Ensino Fundamental de uma escola da rede pública, a oficina, procura encantar seu público com suas histórias com uma abordagem lúdica, criando pontes, para novas experiências, e também  se comunicando com o cotidiano das crianças (ALVES, 2004). Tem um olhar atento à condição de vida e o meio social que cada participante está inserido (VECTORE; KISHIMOTO, 2001), e em cada história  trata de reinventar-se para construir significados conjugados com fatos reais e a perspectiva que vai surgindo das narrativas. Nesta oficina primeiro se apresenta a história e sua temática, sempre em tom de conversação, são trabalhadas as experiências dos que estão presentes, a partir dai começa a história, a presença de recursos é frequente, por vezes é apresentado um personagem feito de pano ou outro material, figuras abstratas de diferentes texturas, e até mesmo folhas em branco para criação livre dos personagens (BARBOSA, 2005). Ao longo da história são traçadas diversas possibilidades dentro do enredo para que o rumo do conto não seja engessado em um final feliz, mas remeta a realidade que o grupo sugerir. A “Oficina de Contação de Histórias: Incentivo à Leitura”, foi pensada sobre a ótica da contação, produção e exploração de histórias infantis dos mais variados gêneros textuais, o intuito é instigar as crianças a dar significado ao universo letrado que as permeia diariamente. E também tornar a história infantil um meio para superar situações problemas, tornando a capacidade de pensar (imaginar) saídas para possíveis crises sentimentais uma realidade (GUTFREIND, 2018). Considerando o trabalho realizado, é possível notar, avanços no uso das diferentes formas de linguagens, por parte dos participantes, quando comparado com o início dos trabalhos, eram notórias as dificuldades em registrar de maneira criativa e sistematizada seus pensamentos. (VIGOTSKI, 2009).


História: A Árvore Generosa

Nesse conto a relação de um menino e uma árvore nos remete a estratificação que acontece diariamente e muito pouco é abordada com a real sig...